CANO DE ESCAPE DO TRABALHO- Vejam bem, fui estudante e no ginásio participei de política estudantil, mas não como estudante profissional, aqueles estudantes que se matriculam apenas para fazer política estudantil. Semre fui contra isso.Se quer malandrar - e eu malandrei - não é preciso se fantasiar de dirigente estudantil.
Também durante os meus 30 anos de BNB, sempre participei das lutas sindicais, participei de todas as greves, era até o delegado sindical do BNB e representante dos funcionários no comitê da agência, mas nunca admiti ficar à disposição de sindicatos para não trabalhar. Durante todos os 30 anos assinei ponto e trabalhei dois expedientes, sem perder a militância sindical. Sou contra quem se fantasia de líder sindical para não trabalhar, ganhando o salário do banco, e, não raro, se dedicando a outra atividade. Mais: saí do banco, aposentado, sem fazer um só desafeto, só amigos.
Penso que não se pode fazer cano de escape do trabalho, que nem aqueles santinhos do pau ôco que ficavam à disposição das prefeituras e recebendo do estado sem pregar um prego numa barra de sabão.
Quero deixar bem claro que estou falando de uma manera geral, mas alguns bem que podem colocar a cabeça na carapuça. E priu.
CONTA-GOTAS
Sei que não vou agradar a muita gente, mas preciso dizer o que sinto:acho o debate político atual em Pesqueira da maneira como está se travando, não parece só um circo de ponta de rua, mas fede que nem chiqueiro de porco.
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Agradeço às pessoas que me telefonaram e me mandaram e-mails comentando a crônica que escrevi sobre Pesqueira domingo passado, em homenagem ao aniversário de Pesqueira sexta-feira. Eu sei que ela não tem nenhum valor literário, mas, modéstia à parte, demonstra claramente a ideologia do Pesqueirense e suas peculiaridades. Se os intelectuais temem falar na nossa história, sem enrolar e sem priorizar apenas as famílias tradicionais, o jeito é a gente fazer isso. Duvido que alguém conteste essa crônica.
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Pelos extratos de licitações divulgados nos jornais, a saúde em Pesqueira vai ficar igual à do primeiro mundo. São licitações para comprar carros, alugar carros, comprar materiais, remédios, o escambal. É muito dinheiro. A saúde tem que melhorar. Mas é melhor esperar sentados.
PERGUNTA CABULOSA
Se Jesus viesse a Pesqueira entraria na cidade a bordo de um carro de luxo e iria jantar com os Vips num hotel de luxo ou preferiria o burrinho e ir com os apóstolos tomar uma sopinha e um xerém com leite num dos templos da Religião? Fico com a Bíblia. Acho que o Cristo não aceitaria a ostentação e, nem cercas e nem jantares vips. Mas essa é apenas a minha opinião da qual não abro mão. Um homem vale pelo que pensa e diz sem medo e sem ódio.
FRASE: "Não se deve separar o povo de Deus com cercas de nenhuma espécie, com protocolos, com privilégio para convidados especiais e nem comer escondido em hotel cinco estrelas com gastos patrocinados pelo povo de Deus". ( Abrantantes Coutinho )
Escrito por William Pôrto
